O esquema golpista que tenta escapar do próprio golpe

Vamos lembrar sempre: Alexandre, o advogado do PCC, está a serviço de um esquema de poder.

O poder real fica sempre nas sombras e reúne vários elementos, o STF como grupo deu sustentação ao senhor careca de toga. Essa cópia de comissário da Gestapo é criação de Geraldo Alckmin assim como Gilmar Mendes é criação de Fernando Henrique Cardoso. 

PT e PSDB são anjos nascidos no mesmo inferno. Isso indica confluência cruzada de interesses.

Em Brasília, há uma frase que resume tudo: "Em Brasília tudo se sabe".

Isso quer dizer que senadores e deputados sabiam como agia o criminoso Alexandre de Moraes. Assim como os militares. Afinal, os militares também têm seus interesses, com seu próprio tribunal, feito de gente que sabe bem como a coisa funciona.

Parlamentares sabiam porque muitos deles são sócios desse esquema de poder. Robert Stahl definiu isso na década de 1970 como poliarquia, uma característica dos Estados Unidos, principalmente depois do assassinato de John Kennedy.


E verdade seja dita: Bolsonaro sabia que estava lidando com quadrilhas organizadas. Mas se fixou tanto em "jogar dentro das quatro linhas" que não percebeu o cerco se fechando em torno dele. O fato de ter filhos envolvidos em rachadinhas (o que todo parlamentar brasileiro faz, de vereadores a senadores) pesou contra ele, que foi aceitando acordos verbais com togados do STF, acordos que não eram cumpridos.

A notícia da Folha tem vários lados. Interessou a alguém que o assunto chegasse ao conhecimento da imprensa. A mesma imprensa que também conhece e avaliza o esquema de poder e seu objetivo de imobilizar e depois derrubar Bolsonaro.

Significa também que esse esquema de poder está disposto a sacrificar o togado do PCC, isso para preservar o esquema, para continuar dando as cartas, fraudando eleições, até porque partidos políticos viraram quadrilhas organizadas.

Quem coloca toda a assessoria da Presidência do Senado. Perguntem ao senhor Gilmar Mendes.

O discurso ensaiado de demais membros do Tribunal de Exceção chamado STF mostra uma ação entre amigos. Porque tais membros estão se lixando para a opinião pública.

Esses caras acham (e fazem) que um regime autoritário diferenciado é a melhor maneira de combater os fantasmas do autoritarismo do passado. É bom irem com cuidado. Num país golpista de sua fundação, regimes autoritários é que não faltarão. 

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