Lula planta ventos com 100 anos de atraso

É meio estranho falar em livros quando estamos às portas de algo que vem sendo plantado à luz do dia há 30 anos. O PT começou há 30 anos a pensar nisso que agora parece um desastre inevitável. Iremos lamentar o fato de Bolsonaro ter sido fraco. E para livrar os filhos de alguma condenação por causa de rachadinhas, o que todo político faz diriamente, de veredor para cima, em toda cidade brasileira.

 

Como mostrou Paulo Kraemer, uns 15 anos atrás, o PT estava promovendo um "agiornamento" das Forças Armadas. Está colhendo os frutos agora, com as Forças Armadas cooptadas e instrumentalizadas, como previsto. É isto que dá sustentação a Alexandre Moraes, um negociador com o PCC, premiado por Alckmin e Temer por favores prestados.

A outra parte do planejado era instrumentalizar o Judiciário inteiro. Está feito. 

 A próxima etapa está a caminho. Será a provocação sistemática até que se repita o que aconteceu em 2013, sob a autoritária e mentecapta Dilma, com protestos em mais de 700 cidades. "Não é pelos 20 centavos!"... Lembram dessa frase?

Então, Lula dirá que para manter o Brasil unido terá de instaurar um regime fechado, como na China. Também não será novidade. Quem ler o livro "A grande fome de Mao", terá um ideia do que estou falando. O autor, Frank Dikötter, escreveu três volumes sobre a China. Tudo documentado.

Lula, no papel de admirador de Hitler, cultuador de ideias Maoistas, planta ventos com mais de 100 anos de atraso. Limitado em sua visão de mundo, nutrido por lemas e conceitos mentirosos que, tipicamente, só engana analfabetos, ele teria de renunciar ou ser tirado do poder por um Congresso que mereça esse nome. Não temos isso.

A exemplo de Mao Tsé-tung, Lula terá de "tungar", embaralhar todos os sinais, para justificar atos autoritários, exatamente no modelo do regime militar que ele disse ter combatido.

Nada salva um povo de si mesmo. Velho conceito, estudado a fundo nos livros, esquecido completamente no dia a dia.

"O sangue do povo é o melhor adubo para a terra", dizia uma mensagem de Lenin nos dias iniciais do comunismo soviético, mensagem posta em prática por Mao que levou ao assassinato de 45 milhões de chineses. "Nas aldeias chinesas, as pessoas comiam lama", informa Dikötter. Que seja apenas um fantasma!